12.1.09

Na verdade não há muito para ser contado.
Ir com frio para Lisboa só porque sim, sem racionalizar nada, porque se pensasse não iria...Vir de manhã pela marginal com a cabeça a mil... seguir o dia a pensar, chegar a noite e ir em modo automático, quase sem saber que se ía.
A Lua redonda de cheia...
Vocês ali no calor da lareira, colos e abraços bons...

Falarmos de nós em fraquezas e coisas de nada. No que foi conquistado e no que dá medo de apostar... suspiros, gargalhadas e algumas caras sérias.
E depois voltar, com a Lua redonda de cheia e dormir...

Ontem foram os anos da minha irmã Maria e pensar no quanto crescemos é de alguma forma assustador dentro do bom que é sermos o que somos.

Assustador é também começar a perceber que a data se aproxima e que queremos pará-la, por sabermos que ficará um vazio... e foi ontem que as lágrimas caíram, poucas, porque temos de ser fortes...

E na verdade não há muito mais para ser contado...

3 comments:

Anonymous said...

Há muita coisa a ser contada que está presa aí dentro.
Já sabes que se soltares ficas mais leve.

Gosto de ti

XXXs

Unknown said...

Não quero... se verbalizar parece que acelera todo o processo. Não quero... deixa assim... um dia sai e fica tudo bem. é no meu tempo e o meu tempo nunca é no tempo que todos querem que seja...
é meu... sou eu...

ditto!

XXXX's

Anonymous said...

Falo por mim e acho que de alguma forma por todos.
Não é uma pressão e não queremos que digas ou faças nada que não queiras fazer.
O que senti de sábado foi um pouco da sombra do que és. E tu és a pessoa mais feliz que eu conheço, mesmo quando não tens assim tantas razões para isso.
Mas é claro que será no teu tempo e esse é mesmo só teu.
Estou aqui, aliás, estamos.
Tens uma pessoa pequena que também entra no estamos!