14.6.05

Eu acho que...

"Eu pensava que conhecia o significado do amor.
O amor é o sangue do sol dentro do sol. A inocência repetida mil vezes na vontade sincera de desejar que o céu compreenda. Levantam-se tempestades frágeis e delicadas na respiraçao vegetal do amor. Como uma planta a crescer da terra. O amor é a luz do sol a beber a voz doce dessa planta. Algo dentro de qualquer coisa profunda. O amor é o sentido de todas as palavras impossíveis. Atravessar o mundo inteiro de uma montanha. Correr pelas horas originais do mundo. O amor é a paz fresca e a combustao de um incêndio dentro, dentro, dentro, dentro dos dias. Em cada instante de manha, o céu a deslizar como um rio. À tarde, o sol como uma certeza. O amor é feito de claridade e da seiva das rochas. O amor é feito de mar, de ondas na distância do oceano e de areia eterna. O amor é feito de tantas coisas opostas e verdadeiras. Nascem lugares para o amor e, nesses jardins etéreos, a salvaçao é uma brisa que cai sobre o rosto suavemente"...

Eu acho que nunca pensei que conhecia, porque nao sei se dá para conhecer...

2 comments:

maçã said...

o problema do amor é que não se explica... não se sabe quando é e quando não é, quando começou exactamente e quando acaba. Pior ainda é que nos apanha sempre de surpresa, quando pensamos que não era possível aparecer, ele aparece e quando pensamos que já não o sentimos, ainda lá está escondido. andamos sempre todos à procura do mesmo, já vi... e apesar de todas as interrogações, quem tem razão são os sábios Joao e Paulo (mas não os apóstolos), "all you need is love".

celso serra said...

O amor não se se conhece.Tal como a vida entre dois nadas, vive-se...ama-se