No mesmo dia em que baptizei o Francisco, casou uma das pessoas mais especiais da minha vida.
O D. casou com a L., uma mulher fantástica que eu aprendi a admirar imensamente.
Tenho por regra não ir a casamentos nos quais não acredito. Não vou por ir... não vou porque me convidam porque "fica bem". Ou aquela união me faz todo o sentido, ou então prefiro não testemunhar nada!
Não fui ao casamento do D & L porque estava a assumir um dos papeis mais importantes da minha vida. No entanto, acredito neste casamento desde antes de saber que ele viria por aí...
Acredito na cumplicidade, na amizade, no amor, na ternura que têm um pelo outro... no respeito, na alegria, no tanto que dão juntos a cada um de nós.
Meus queridos... desejar-vos toda a felicidade do Universo é pouco. Tenho absoluta certeza naquilo que são e na vossa vida juntos!
Que o vosso "Dia Mágico" tenha sido só o primeiro dia de todos os dias mágicos que têm pela frente!
Do fundo do coração: Mantenham-se felizes!!!!!!!!!!!!
7.10.13
Madrinha!
No dia 05-10-2013 voltei a ser Madrinha. O meu "Principe'zinho" foi baptizado na igreja de São Pedro em Óbidos.
Pela segunda vez assumi a responsabilidade de um compromisso de vida que prometo honrar.
Desejo ao Francisco que o mundo seja sempre uma aventura, repleto de oportunidades para que viva e aprenda e que o seu crescimento seja sempre feito na alegria de cada passo e de cada descoberta.
Que seja a curiosidade a impulsioná-lo sempre com o desejo de que o que vem seja sempre mais bonito e que isso o faça querer ser melhor a cada momento.
Espero conseguir sempre apoiar a M. e o J. como pais em tempo e palavras. A estar sempre presente em todas as alturas da vida e a não deixar sem resposta nenhuma das perguntas que o Francisco me coloque.
Quero saber compreendê-lo nos seus limites enquanto bebé, criança, adolescente e homem que será.
Que eu seja sempre exemplo da amizade. Que saiba ensinar-lhe
a paciência para deixar a vida acontecer e a fortaleza necessária à sua
independência.
Ajudai-me a mostrar-lhe o respeito a tudo o que existe, a
ensinar-lhe a ver as diferenças e fazê-lo entender que essa é a mais bonita
forma de ver o Mundo.
E principalmente que durante esta caminhada que iniciamos, possamos sempre,
pela mão, crescer juntos.
E porque na véspera do baptizado do Francisco foi dia de São Francisco e fez 32 anos que me baptizei...
"Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna."
(São Francisco de Assis)
17.9.13
11.9.13
11-09-2001 - 11-09-2013
Faz 12 anos hoje que o mundo como o conhecíamos mudou.
Não conheço ninguém que não se lembre exactamente do que estava a fazer neste dia quando se apercebeu dos atentados.
Da ideia primeira de um acidente, depois de uma ameaça, depois de um atentado e depois a tristeza, a revolta, o sofrimento...
Mudou o mundo, a aviação, o viajar. As pessoas passaram a ser ameaças e não pessoas. A ideia é a de que todos são potenciais ameaças e perdeu-se a fé no homem, no ser.
Mortos, feridos, sobreviventes... no fundo a humanidade que restou tem sobrevivido, desde que há 12 anos atrás caíram duas torres em consequência de dois aviões que propositadamente com elas chocaram...
Não conheço ninguém que não se lembre exactamente do que estava a fazer neste dia quando se apercebeu dos atentados.
Da ideia primeira de um acidente, depois de uma ameaça, depois de um atentado e depois a tristeza, a revolta, o sofrimento...
Mudou o mundo, a aviação, o viajar. As pessoas passaram a ser ameaças e não pessoas. A ideia é a de que todos são potenciais ameaças e perdeu-se a fé no homem, no ser.
Mortos, feridos, sobreviventes... no fundo a humanidade que restou tem sobrevivido, desde que há 12 anos atrás caíram duas torres em consequência de dois aviões que propositadamente com elas chocaram...
10.9.13
1.ª classe! (Ups... 1.º ano)
A minha afilhada começou a primeira classe... Ups, o primeiro ano! Além do facto de que estou velha, porque ela nasceu ontem, vá... o mês passado, estou num misto de orgulho e preocupação.
É com a primeira classe (desculpem mas eu cresci com esta terminologia, tem de ir aos bocadinhos) que começamos a crescer. É o marco entre a criança bebé e a criança crescida.
Aprendemos a ler, a escrever, a contar... o mundo passa a ter letras que se juntam e formam palavras. Tudo é escrito... os rótulos dos frascos do chocolate ou as caixas dos cereais.
As legendas dos filmes, os livros, as receitas de cozinha.
Começamos a somar as compras, perceber quanto é a portagem, a fazer trocos...
É a passagem do mundo da fantasia, para a realidade social, para o que existe, para o que é.
Se me enche de alegria sabê-la crescida, dedicada, responsável e fico tão feliz por haver cada vez mais elementos para o pensamento, também me assusta a ideia da perda da pureza, da ingenuidade, da crença no outro...
Mas depois olho para as fotografias dela, fecho os olhos e oiço-a falar e Sei que será sempre a "minha Alice", que saberá sempre ver pelo lado de dentro do espelho!
Parabéns M. do meu coração! Um ano lectivo repleto de descobertas magníficas!
4.9.13
27.8.13
Dos dias assim...
Tu não sabes, mas tens-me dentro de ti sempre que respiras daquela maneira que é tão tua, tão nossa... Sou de ti nesse espaço leve de ar que me segura contra o mundo e me ajuda a mim a respirar...
2.8.13
Da vida...
We do...
A vida é uma sucessão de encontros tantas e tantas vezes desencontrados e "fora de horas".
As distâncias, o ver uma vez, conhecer de vista... depois abre o espaço para permitir, para deixar entrar e ser... Será que vale a pena sermos?
Vale! Uns com os outros. Deixar as dúvidas e os "será que?". Apostar, ir... "Ganhar ou perder é desporto". Sim... é... no fundo nunca perdemos nada. Ganhamos sempre.
Começamos todos como desconhcidos e a magia está em irmos conhecendo.
Se tem valido a pena? Todos os dias e cada segundo destes dias. Já lá vão quatro meses desde o dia em que explodi com uma muralha de pedras com que andava envolvida e que considerava a minha melhor amiga.
A ausência aqui é isso... Vida! Plenitude! Um dia de cada vez... os melhores dias de sempre em cada momento de cada dia.
Felizes para sempre... Não é assim que acabam todos os contos de fadas?
A vida é uma sucessão de encontros tantas e tantas vezes desencontrados e "fora de horas".
As distâncias, o ver uma vez, conhecer de vista... depois abre o espaço para permitir, para deixar entrar e ser... Será que vale a pena sermos?
Vale! Uns com os outros. Deixar as dúvidas e os "será que?". Apostar, ir... "Ganhar ou perder é desporto". Sim... é... no fundo nunca perdemos nada. Ganhamos sempre.
Começamos todos como desconhcidos e a magia está em irmos conhecendo.
Se tem valido a pena? Todos os dias e cada segundo destes dias. Já lá vão quatro meses desde o dia em que explodi com uma muralha de pedras com que andava envolvida e que considerava a minha melhor amiga.
A ausência aqui é isso... Vida! Plenitude! Um dia de cada vez... os melhores dias de sempre em cada momento de cada dia.
Felizes para sempre... Não é assim que acabam todos os contos de fadas?
5.6.13
29.5.13
Do que é imenso! (a ti que me deste o mundo)
"Em que pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
Dizer " Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos
apenas dentro de nós próprios?" Mas ensinaste-me
a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor,
ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua
voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo
ele que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobri o sentido
de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar: com
a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água
fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como
gostas de mim, até ao fim do mundo que me deste."
Nuno Júdice
13.5.13
Recomeço
Esta sempre foi a minha hora preferida do dia... O fim do dia...
Além da beleza inerente e visível, é a hora da mudança, o momento em que o que tinha luz passa a escuro e os olhos se habituam à escuridão..
Sabemos no entanto que a noite acaba e que o dia recomeça... E a noite, a lua, ajudam a respirar e a parar...
Não adoro mudanças, falta de controlo, mas tendo feito anos, tendo recomeçado
um ano novo, há apenas uns dias, tendo sido este reinicio tão cheio da melhor mudança até hoje por mim reconhecida, o fim do dia ganha uma dimensão avassaladora de espera... De vontades... De ser...
16.4.13
Laranjas
Do momento em que o que estava partido, torto, sem utilidade, volta a encontrar um foco, um ponto, uma luz... fé.
O caminho outras vezes percorrido, percebo agora, por vezes às escuras e outras na penumbra, ganha luz... cores...
Ver o caminho permite a certeza dos passos e da direcção... a atenção ao que sempre esteve, mas que só agora se revela.
Há futuro...existe (mos)
(laranjas)
4.4.13
Do elogio ao amor...
"Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe por onde tu passas.
Para ti eu criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas"
(Sophia de Mello Breyner Andersen)
... ou das vontades do eterno...
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe por onde tu passas.
Para ti eu criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas"
(Sophia de Mello Breyner Andersen)
... ou das vontades do eterno...
24.3.13
Honra
Lembro-me da emoção não contida que explodiu quando a V. me convidou para ser madrinha da M..
A responsabilidade, o orgulho, a alegria, o amor,... ficaram marcadas dentro e é fácil sempre, voltar a elas.
Dizem que a emoção primeira é a que mais marca.
Mentira.
A honra de ser madrinha foi-me dada pela segunda vez e senti exactamente o mesmo... a emoção invadiu-me, voltei a chorar e agradecer o facto de me considerarem capaz.
E poucas emoções na minha vida são tão marcantes e tão boas de ter como estes dois convites que a mudaram irremediavelmente.
Vou ser "tia-madinha" outra vez e não podia estar mais feliz!
A responsabilidade, o orgulho, a alegria, o amor,... ficaram marcadas dentro e é fácil sempre, voltar a elas.
Dizem que a emoção primeira é a que mais marca.
Mentira.
A honra de ser madrinha foi-me dada pela segunda vez e senti exactamente o mesmo... a emoção invadiu-me, voltei a chorar e agradecer o facto de me considerarem capaz.
E poucas emoções na minha vida são tão marcantes e tão boas de ter como estes dois convites que a mudaram irremediavelmente.
Vou ser "tia-madinha" outra vez e não podia estar mais feliz!
23.3.13
Porque foi o Dia Mundial da Poesia...
"Hoje
proponho acabar com o dinheiro. Acabar. De uma vez. Sem hesitar.
Acabar. Matá-lo. A tiro, a fogo, à faca, ao lixo. Dizimá-lo. Hoje
proponho substituir o dinheiro por poemas. E uma quadra valeria um quilo
de arroz, e um soneto valeria uma refeição completa. E eu dava um verso
e recebia uma garrafa de água, e tu davas-me uma metáfora e eu
oferecia-te um litro de leite. E era tão mais simples. Acabar com o
dinheiro. E substitui-lo por poemas. E os mais poderosos seriam os mais
poetas. E a Bolsa seria uma escola, e a casa da moeda seria a casa da
poesia. E Portugal seria o que nunca deveria ter deixado de ser: um país
de poetas."
(Pedro Chagas Freitas)
12.3.13
4.3.13
1.3.13
Parabéns à V.
Conto os anos da nossa Amizade pelo dia dos teus anos.
São 22 hoje. Há 22 anos que entraste na minha vida e não mais saíste. Não me lembro de muita coisa na minha vida antes de teres começado a fazer parte dela.
Mas lembro-me de praticamente tudo depois de ter permitido que te tornasses a minha melhor amiga.
Já elogiei vezes sem conta a pessoa que és, os principios que tens, a rectidão de conduta, a força e a coragem que manifestas em todas as ocasiões.
Já te disse infinitas vezes que és uma parte tão importante de mim que não estaria completa sem o que és dentro.
Faz hoje seis anos que me disseste que a Maria vinha a caminho. Era segredo. Eu sabia antes, mas pediste-me para esperar porque querias ser tu a verbalizar. E disseste-o assim: "Estou à espera de bebé. É uma menina e vai chamar-se Maria". E eu chorei de emoção.
A importância deste dia 1 ultrapassa o teu dia de anos...
Ser convidada para ser Madrinha da Maria foi uma das maiores emoções da minha vida e tenho tentado, dentro do que posso, ser o melhor exemplo e estar o mais presente possível.
Amiga... de sempre, desde sempre e para sempre... Mais do que dar-te os Parabéns quero agradecer-te hoje, o que me ajudaste a crescer e o que me dás tantas e tantas vezes, em presenças, conversas e silêncios.
A minha vida seria indiscutívelmente mais triste se vocês duas não existissem em mim.
Agradecimento infinito... Parabéns pelo que és... sempre! Orgulho desmedido em ti!
25.2.13
19.2.13
14
Já lá vão 14!
14 anos em que crescemos juntas, chorámos juntas, rimos juntas, viajámos juntas, festejámos juntas...
14 anos em que a vida nos permitiu (V)viver.
Temos espaços e tempos próprios. Vivemos as coisas com intensidades diferentes... conhecemos de cor esses tempos, espaços e intensidades.
Conhecemos o "lado lunar" umas das outras e amamos esse lado como amamos o lado do Sol.
Amamos os mau feitios, os romantismos exagerados (ou não!), as respostas bruscas, as imposições. Sabemo-nos levar e respeitar tudo o que faz de cada uma um ser único e especial.
Temos como certo que nada é garantido e a forma de continuarmos juntas é única e exclusivamente estar perto, mesmo que longe...
E estamos. Sempre, todos os dias e em todos os lugares!
Crescemos mulheres independentes, acertivas, responsáveis e lutadoras.
Saibam que me fazem ser mais e querer mais pelo exemplo que me dão!
Saibam que tudo me faz mais sentido porque existem e são minhas!
Se estes 14 anos não são um casamento de sucesso, não sei o que será!
Orgulho desmedido nas Magníficas mulheres da minha vida! Feliz dia 19! Venham infinitos mais assim! :)
11.2.13
Legos
A ideia inicial era não ter aprendido nada.
O que queria mesmo era começar do zero... Desaparecerem as ideias feitas, as lembranças que não queremos, o que dói, o que maltrata...
O meu filme preferido é o "Eternal sunshine of the spotless mind" porque se apaga tudo e se começa do zero.
Depois percebemos que não é bem assim. Há sempre uma parte que fica e que insiste em lembrar-nos de quem somos, do que fomos, do que fomos dando e tirando.
A vida é este jogo do dá e tira e destrói e monta, qual brincadeira de legos num domingo à tarde...
Estou farta de brincar com legos.
O que queria mesmo era começar do zero... Desaparecerem as ideias feitas, as lembranças que não queremos, o que dói, o que maltrata...
O meu filme preferido é o "Eternal sunshine of the spotless mind" porque se apaga tudo e se começa do zero.
Depois percebemos que não é bem assim. Há sempre uma parte que fica e que insiste em lembrar-nos de quem somos, do que fomos, do que fomos dando e tirando.
A vida é este jogo do dá e tira e destrói e monta, qual brincadeira de legos num domingo à tarde...
Estou farta de brincar com legos.
7.2.13
Sonhei contigo hoje.
Sonhei essencialmente com a tua gargalhada que é única e com a forma como a usavas por tudo e coisa nenhuma porque te defendias do que "a vida me atira" sempre a sorrir.
Acordei a pensar nas tardes estacionados no parque do bar do Guincho e das manhãs vestidas com camisolas de lã e tapadas com as toalhas que deixavam na areia enquanto íam para a água.
Lembrei-me da forma como pegavas na guitarra e dizias "discos pedidos!"...
A vida tira o que precisa e tirou-te de nós no tempo dela, que não era o nosso.
Não sei se me vieste abraçar no sonho porque ao contrário da facilidade com que sorrias, o meu sorriso está escasso... mas saudades tenho e essas são fáceis de ter.
(para o Iko)
Sonhei essencialmente com a tua gargalhada que é única e com a forma como a usavas por tudo e coisa nenhuma porque te defendias do que "a vida me atira" sempre a sorrir.
Acordei a pensar nas tardes estacionados no parque do bar do Guincho e das manhãs vestidas com camisolas de lã e tapadas com as toalhas que deixavam na areia enquanto íam para a água.
Lembrei-me da forma como pegavas na guitarra e dizias "discos pedidos!"...
A vida tira o que precisa e tirou-te de nós no tempo dela, que não era o nosso.
Não sei se me vieste abraçar no sonho porque ao contrário da facilidade com que sorrias, o meu sorriso está escasso... mas saudades tenho e essas são fáceis de ter.
(para o Iko)
31.1.13
Apatia confortável
É aquele ponto em que estamos confortavelmente sentados no nosso desconforto.
Um ponto (ou mais) abaixo daquilo que seria aceitável estar e ser. Mas estamos conformados com o não estar e o não ser mais...
Arrastamo-nos e andamos... andamos e arrastamo-nos. A vida não faz milgres quando não queremos ser presenteados.
Ou queremos e nada fazemos. Talvez seja isto... Como não jogar no euromilhões e esperar que nos saia o primeiro prémio.
A irrealidade do real expressa naquilo que gostaríamos de ser e não somos.
Não sou... Não me apetece ser...
E agora o medo de não sair deste estado de apatia confortável?
Um ponto (ou mais) abaixo daquilo que seria aceitável estar e ser. Mas estamos conformados com o não estar e o não ser mais...
Arrastamo-nos e andamos... andamos e arrastamo-nos. A vida não faz milgres quando não queremos ser presenteados.
Ou queremos e nada fazemos. Talvez seja isto... Como não jogar no euromilhões e esperar que nos saia o primeiro prémio.
A irrealidade do real expressa naquilo que gostaríamos de ser e não somos.
Não sou... Não me apetece ser...
E agora o medo de não sair deste estado de apatia confortável?
24.1.13
22.1.13
7.1.13
Porque não
"Porque não!"
Dizia-me de forma categórica e taxativa, como se admitir qualquer outra hipótese se aproximasse de uma forma de crime, apesar de não encontrar nada de parecido tipificado no Código Penal.
Repetiu "Porque não!. É impossível que não afecte e que não venhas a querer, depois do primeiro passo dado nessa direcção."
Pensei logo que era maluco. Eu faço o que eu quero e se não quero não acontece.
Disse-lhe isso mesmo entre um prato de batatas bravas e dois copos de coca-cola zero... Reforcei de todas as formas possíveis a impossibilidade, a consciência que tinha das coisas e da situação que em nada se tinha alterado.
Riu-se pouco convencido. Ri-me. Disse-lhe o que (quem) queria. Disse-me para ir e não pensar.
Depois pensei que posso de facto perder o controlo. Quando um dia se acreditou em alguma coisa com muita força há uma linha ténue que fica entre aquilo que sabemos real e aquilo em que ainda temos esperança que mude.
E ele já tarde da noite, ontem, mesmo antes que eu adormecesse disse: "somos os dois uns românticos"... pensei que sou, mas que não devia e não queria. Por isso... nem tudo o que eu quero, eu sou...
M&$&%$&!
Dizia-me de forma categórica e taxativa, como se admitir qualquer outra hipótese se aproximasse de uma forma de crime, apesar de não encontrar nada de parecido tipificado no Código Penal.
Repetiu "Porque não!. É impossível que não afecte e que não venhas a querer, depois do primeiro passo dado nessa direcção."
Pensei logo que era maluco. Eu faço o que eu quero e se não quero não acontece.
Disse-lhe isso mesmo entre um prato de batatas bravas e dois copos de coca-cola zero... Reforcei de todas as formas possíveis a impossibilidade, a consciência que tinha das coisas e da situação que em nada se tinha alterado.
Riu-se pouco convencido. Ri-me. Disse-lhe o que (quem) queria. Disse-me para ir e não pensar.
Depois pensei que posso de facto perder o controlo. Quando um dia se acreditou em alguma coisa com muita força há uma linha ténue que fica entre aquilo que sabemos real e aquilo em que ainda temos esperança que mude.
E ele já tarde da noite, ontem, mesmo antes que eu adormecesse disse: "somos os dois uns românticos"... pensei que sou, mas que não devia e não queria. Por isso... nem tudo o que eu quero, eu sou...
M&$&%$&!
2.1.13
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