Gasto tempo que não tenho.
Não perco tempo... gasto-o. Sinto que não é meu, que tudo é emprestado e que tento sempre adquirir mais e mais... "Somos passageiros aqui".
Oiço isto há muito tempo e de facto, cabe-nos viver cada dia, momento... não sabemos nada, controlamos muito pouco.
Aprendi que fica o que é sentido, o que emociona. A marca é só essa... tudo deveria deixar impresso, tatutado... pouco deixa.
Falha minha? Talvez... agulhas nunca foram algo de que gostasse.
Permitir a vida? A Vida? Sim... todos os dias um bocadinho mais.
O tempo não é meu, mas o que faço com ele é propriedade minha. Basta-me isso.
Boa noite!
3 comments:
"O tempo perguntou ao tempo..."
Nada nos pertence verdadeiramente, mas tu sabes, como poucas pessoas que conheço, estar a 100% nas coisas e senti-las e emocionares-te com elas.
Vive. Pouco importa tudo o resto.
Gostei muito desta reflexão. Às vezes fico ansiosa por sentir que estou a "perder" tempo, quando nem todo o tempo tem de ser ocupado exteriormente para que seja valioso.
Obrigada!
Um grande beijinho!
Priminha querida!
Que bom "ver-te" por aqui! :)
Penso que nos preocupamos muito em como "devemos" ocupar o tempo, achando sempre que tem de ser construtivo.
Não tem... ou melhor... tem de nos servir, na nossa medida. Por isso digo "gastar" e não "perder"!
Volta sempre! Bom saber-te por aqui! Mil beijinhos!
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