16.1.12

Tempo

Gasto tempo que não tenho.
Não perco tempo... gasto-o. Sinto que não é meu, que tudo é emprestado e que tento sempre adquirir mais e mais... "Somos passageiros aqui".
Oiço isto há muito tempo e de facto, cabe-nos viver cada dia, momento... não sabemos nada, controlamos muito pouco.

Aprendi que fica o que é sentido, o que emociona. A marca é só essa... tudo deveria deixar impresso, tatutado... pouco deixa.

Falha minha? Talvez... agulhas nunca foram algo de que gostasse.

Permitir a vida? A Vida? Sim... todos os dias um bocadinho mais.

O tempo não é meu, mas o que faço com ele é propriedade minha. Basta-me isso.

Boa noite!

3 comments:

Anonymous said...

"O tempo perguntou ao tempo..."
Nada nos pertence verdadeiramente, mas tu sabes, como poucas pessoas que conheço, estar a 100% nas coisas e senti-las e emocionares-te com elas.
Vive. Pouco importa tudo o resto.

Inês Black said...

Gostei muito desta reflexão. Às vezes fico ansiosa por sentir que estou a "perder" tempo, quando nem todo o tempo tem de ser ocupado exteriormente para que seja valioso.

Obrigada!
Um grande beijinho!

Unknown said...

Priminha querida!
Que bom "ver-te" por aqui! :)

Penso que nos preocupamos muito em como "devemos" ocupar o tempo, achando sempre que tem de ser construtivo.
Não tem... ou melhor... tem de nos servir, na nossa medida. Por isso digo "gastar" e não "perder"!

Volta sempre! Bom saber-te por aqui! Mil beijinhos!