8.3.18

ZM

Dos regressos ao que fui um dia.
Um fim de semana a Sul.
Um rapto para um pôr do sol que quase não iria acontecer.
Anos de vida em 1h30.
Do que sempre foi fácil e ao mesmo tempo tão difícil.
Ao que seria fácil e que se mantém difícil.
À presença que se fez ausente, presente e ausente.
Ao que este mundo não permite e que outros provavelmente já conseguiram fechar.

A um festival à beira rio.
A um Arco em Lisboa por uma promessa.
Ao andar sem destino.
A fotografias eternas.

Às lareiras e aos medronhos.. "Na noite em que bebeste medronho..."

Dos vazios e dos suspensos..

"Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência" (Fernando Pessoa)

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