São sempre tempos raros.
São momentos roubados ao tempo!
A Nana vem uma vez por ano nos mais de dez anos que existe na minha vida.
São raras as vezes em que conseguimos tê-la aqui mais do que duas semanas, sempre ocupadas e cheias.
O jantar de anos é obrigatório. É a ponte para o Natal, é o início das minhas festividades.
Os tempos em jantares, com todos os amigos não dão para nós... para conversas contidas que as cartas (sim, as cartas porque nos escrevemos de facto), não bastam.
Por isso ontem, recebê-la já tarde em casa, para um chá, foi recuperar parte do que temos e que se constrói a cada ano. Os tempos mágicos vividos e o que virá, enchem um mundo de tópicos possíveis.
Precisava do desabafo, da partilha, de nos sentir "nós" outra vez.
E ela é o que sempre foi, sempre presente apesar de morar do outro lado do mundo.
Tenho um orgulho desmedido dela e do que sempre me dá em optimismo e força.
E tenho saudades dela todos os dias quando não está.
Tempos raros com sabor agri-doce...
No comments:
Post a Comment