Claro que os dias em casa não me chegaram nem para 1/3 de tudo o que queria fazer e para ver quem queria.
Não parei um segundo e ainda assim não fiz quase nada do que me tinha proposto.
Era expectável que as despedidas custassem cada vez menos com a prática. Depois deste tempo a viver longe, com tanta ida para o aeroporto e tanto "até já", eu esperava que o meu cérebro não processasse a verdade que dói: que o "até já", na grande maioria dos casos é até para o ano...
Criticamos demais o nosso país... Entre hábitos, política e crise, criamos uma barreira que nos impede de ver o que tem de maravilhoso e fantástico. Precisamos de facto de sair para sentir saudades do cheiro, do vento e da comida... Daqueles que nos fazem falta todos os dias e do prazer de ir comer uma arrofada como dizia a V no outro dia.
Eu tenho saudades de casa todos os dias. Saí por opção e não tenho data de regresso. Espero-a breve a ver se acabo de vez com os "até já" que "até já chateiam"!