Fascinas-me tanto que se soubesses como isso me alimenta não te ías embora.
Fascina-me a forma como te expões e argumentas... a colocação das frases e a tónica certa em cada palavra.
Os momentos das pausas e os tempos próprios para respirar, rir, gargalhar ou simplesmente ganhar impulso para outra ideia, outra lembrança.
Fascina-me como me perco nas tuas mãos e nos teus gestos. O pôr os óculos e o pousar em cima da mesa... Os trajeitos de cabeça e o teu olhar sempre atento, sempre curioso, sempre em busca de algo mais para criar...
Fascina-me a tua criatividade, as tuas ideias e tudo o que às vezes te decorre de uma palavra.
Fascinam-me desmesuradamente as tuas histórias... a tua vida. Cada bocadinho do que por ti foi vivido.
Estou (sou) enamorada de ti... muito mais do que paixão, vivo num estado de enamoramento que começou... e não acabou naquele abraço em Sta. Apolónia num dia em que casaram principes e em que apesar das ameaças a chuva só caiu (e como caiu!) quando o comboio desapareceu da estação...
Este novo abraço não serviu para compensar aquilo que foi um ano, seis meses, cinco dias e 23 horas e 47 minutos em que te demoraste...quem é que esteve a contar?
E não me interessa minimamente se o motivo que te faz ir embora outra vez é amor, trabalho, objectivos por realizar, ou tudo ao mesmo tempo...
Interessa que vais e que eu já fiquei sem ti tempo bastante.
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