24.7.12
17.7.12
11
O dia 17 de Julho faz-me sempre parar.
Há 11 anos atrás espreitei pela porta de um quarto na maternidade e vi um bebé de cara redonda vestido de amarelo.
Tinha as mãos fechadas e encostava-as entre as bochechas e os olhos. Mas estes estavam abertos. Era estranho ver um recém-nascido com os olhos abertos, mas aquele sempre os teve abertos e grandes.
O pai babava com aquele novelo amarelo ao colo. Nunca teve medo de lhe pegar, de ser desajeitado. Era dele... sempre foi dele e tudo era natural.
Lembro-me de ter dado um beijinho na mão que era metade do meu dedo mindinho e de ter saído... aliás... de termos saído todos com a sensação estranha de que a nossa vida tinha mudado.
O bebé não era nosso, não havia motivo para nos sentirmos assim.
Mas havia. A Mia tomou conta das nossas vidas e das nossas rotinas nos anos que se seguiram. Pensavamos logisticamente para que pudesse andar connosco para todo o lado. Revezavamo-nos quando chorava por causa dos dentes e das cólicas..
Foi um bebé, foi uma criança, uma menina e agora está quase pré-adolescente.
Faz hoje 11 anos que nasceu um ser-humano extraordinário que me tem ensinado a ser paciente, terna, atenta, protectora... a conhecer limites e a deixar que os testem... a Mia sempre me permitiu dar e ser mais, porque ela dá e é mais todos os dias.
Este ano pediu para ir a Florença porque queria ir a Itália comer pizzas e ver quadros... E o pai foi.
E quando lhe cantei os Parabéns de manhã "tanti aguri a te" riu-se, com aquele riso contagiante e disse "grazie" e rimo-nos as duas porque temos onze anos de vida uma da outra guardados dentro.
Parabéns sempre a ti Super-Pai que tudo fazes para que continue a ser fácil e lindo.
Grazie a ti pequena grande pessoa que mudaste a minha vida! Ti voglio tanti benne!
(Até 6ª)
Há 11 anos atrás espreitei pela porta de um quarto na maternidade e vi um bebé de cara redonda vestido de amarelo.
Tinha as mãos fechadas e encostava-as entre as bochechas e os olhos. Mas estes estavam abertos. Era estranho ver um recém-nascido com os olhos abertos, mas aquele sempre os teve abertos e grandes.
O pai babava com aquele novelo amarelo ao colo. Nunca teve medo de lhe pegar, de ser desajeitado. Era dele... sempre foi dele e tudo era natural.
Lembro-me de ter dado um beijinho na mão que era metade do meu dedo mindinho e de ter saído... aliás... de termos saído todos com a sensação estranha de que a nossa vida tinha mudado.
O bebé não era nosso, não havia motivo para nos sentirmos assim.
Mas havia. A Mia tomou conta das nossas vidas e das nossas rotinas nos anos que se seguiram. Pensavamos logisticamente para que pudesse andar connosco para todo o lado. Revezavamo-nos quando chorava por causa dos dentes e das cólicas..
Foi um bebé, foi uma criança, uma menina e agora está quase pré-adolescente.
Faz hoje 11 anos que nasceu um ser-humano extraordinário que me tem ensinado a ser paciente, terna, atenta, protectora... a conhecer limites e a deixar que os testem... a Mia sempre me permitiu dar e ser mais, porque ela dá e é mais todos os dias.
Este ano pediu para ir a Florença porque queria ir a Itália comer pizzas e ver quadros... E o pai foi.
E quando lhe cantei os Parabéns de manhã "tanti aguri a te" riu-se, com aquele riso contagiante e disse "grazie" e rimo-nos as duas porque temos onze anos de vida uma da outra guardados dentro.
Parabéns sempre a ti Super-Pai que tudo fazes para que continue a ser fácil e lindo.
Grazie a ti pequena grande pessoa que mudaste a minha vida! Ti voglio tanti benne!
(Até 6ª)
12.7.12
Não dá para não pensar em como tudo acaba.
Independentemente da duração, tudo acaba um dia. Por vezes esse dia em que tudo acaba é muito próximo daquele em que começa. Outras é bem longe.
Mas acaba. Tudo acaba.
Gostava de conseguir aceitar o "acabar" com a mesma facilidade com que aceito o "começar".
...
Depois há o tempo... e isso é toda uma outra (hi) estória...
Independentemente da duração, tudo acaba um dia. Por vezes esse dia em que tudo acaba é muito próximo daquele em que começa. Outras é bem longe.
Mas acaba. Tudo acaba.
Gostava de conseguir aceitar o "acabar" com a mesma facilidade com que aceito o "começar".
...
Depois há o tempo... e isso é toda uma outra (hi) estória...
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