Fui ao aeroporto hoje buscá-la.
Enquanto esperava sentei-me no banco a ler o Courrier e pelo canto do olho ía observando. Observava-o a ele... era o mesmo género, mesma altura, mesmo cabelo, a ficar calvo no mesmo sítio, o mesmo género ao vestir,... podia ser ele, podia ser o pai.

Não é que eu me importe de ir ao aeroporto levá-la e buscá-la, minha mãe'zinhadrasta, mas essa tarefa era do pai e aquele Sr. ali, tão parecido, lembrou-me ele...

E sim, daqui a bocadinho vamos nós buscá-lo, mas não consigo deixar de sentir que esta coisa dos "transferes" é coisa dele e não minha... e faz-me sempre falta quando chego ao aeroporto e não é ele que está lá para me trazer para casa...