É aquele ponto em que estamos confortavelmente sentados no nosso desconforto.
Um ponto (ou mais) abaixo daquilo que seria aceitável estar e ser. Mas estamos conformados com o não estar e o não ser mais...
Arrastamo-nos e andamos... andamos e arrastamo-nos. A vida não faz milgres quando não queremos ser presenteados.
Ou queremos e nada fazemos. Talvez seja isto... Como não jogar no euromilhões e esperar que nos saia o primeiro prémio.
A irrealidade do real expressa naquilo que gostaríamos de ser e não somos.
Não sou... Não me apetece ser...
E agora o medo de não sair deste estado de apatia confortável?
31.1.13
24.1.13
22.1.13
7.1.13
Porque não
"Porque não!"
Dizia-me de forma categórica e taxativa, como se admitir qualquer outra hipótese se aproximasse de uma forma de crime, apesar de não encontrar nada de parecido tipificado no Código Penal.
Repetiu "Porque não!. É impossível que não afecte e que não venhas a querer, depois do primeiro passo dado nessa direcção."
Pensei logo que era maluco. Eu faço o que eu quero e se não quero não acontece.
Disse-lhe isso mesmo entre um prato de batatas bravas e dois copos de coca-cola zero... Reforcei de todas as formas possíveis a impossibilidade, a consciência que tinha das coisas e da situação que em nada se tinha alterado.
Riu-se pouco convencido. Ri-me. Disse-lhe o que (quem) queria. Disse-me para ir e não pensar.
Depois pensei que posso de facto perder o controlo. Quando um dia se acreditou em alguma coisa com muita força há uma linha ténue que fica entre aquilo que sabemos real e aquilo em que ainda temos esperança que mude.
E ele já tarde da noite, ontem, mesmo antes que eu adormecesse disse: "somos os dois uns românticos"... pensei que sou, mas que não devia e não queria. Por isso... nem tudo o que eu quero, eu sou...
M&$&%$&!
Dizia-me de forma categórica e taxativa, como se admitir qualquer outra hipótese se aproximasse de uma forma de crime, apesar de não encontrar nada de parecido tipificado no Código Penal.
Repetiu "Porque não!. É impossível que não afecte e que não venhas a querer, depois do primeiro passo dado nessa direcção."
Pensei logo que era maluco. Eu faço o que eu quero e se não quero não acontece.
Disse-lhe isso mesmo entre um prato de batatas bravas e dois copos de coca-cola zero... Reforcei de todas as formas possíveis a impossibilidade, a consciência que tinha das coisas e da situação que em nada se tinha alterado.
Riu-se pouco convencido. Ri-me. Disse-lhe o que (quem) queria. Disse-me para ir e não pensar.
Depois pensei que posso de facto perder o controlo. Quando um dia se acreditou em alguma coisa com muita força há uma linha ténue que fica entre aquilo que sabemos real e aquilo em que ainda temos esperança que mude.
E ele já tarde da noite, ontem, mesmo antes que eu adormecesse disse: "somos os dois uns românticos"... pensei que sou, mas que não devia e não queria. Por isso... nem tudo o que eu quero, eu sou...
M&$&%$&!
2.1.13
Subscribe to:
Posts (Atom)